COP26:
o ponto de virada para um planeta mais sustentável
O QUE É A COP? 
A Conferência das Partes (COP) acontece anualmente desde 1995 e visa à preservação do planeta e de todas as espécies, em um equilíbrio saudável e harmônico, por meio de compromissos multilaterais entre as nações globais signatárias da ONU. Com o tempo, acordos e tratados discutidos nestas conferências foram sendo adaptados a partir dos desafios que as mudanças climáticas vêm apresentando ao mundo.
Quais são os
objetivos do encontro?
A COP26 se baseia em alcançar quatro pilares essenciais que, se cumpridos, são considerados a melhor chance de um ponto de virada para um mundo mais resiliente e Net Zero. São eles:
  • Mitigação
  • ​Adaptação
  • ​Recursos
  • Colaboração
Como em toda COP, as nações devem debater esses pontos-chave e estabelecer o melhor caminho para que sejam cumpridos em nível mundial com base nas particularidades e desafios de cada uma. Além das discussões sobre meio ambiente, a COP26 também deve trazer para o centro da Conferência a preocupação em proteger grupos vulneráveis às mudanças climáticas e o fortalecimento de governanças justas e resilientes.
Relembre o
Acordo de Paris:
Assinado durante a COP21, sediada na França em 2015, a principal meta do Acordo é o trabalho cooperativo internacional para impedir o aumento da temperatura média da Terra acima de 2ºC em comparação com níveis pré-industriais.

“O Acordo de Paris é um marco, porque, pela primeira vez, reúne todas as nações em uma causa comum para empreender esforços ambiciosos para combater as mudanças climáticas", esclarece a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês).
É possível cumprir essa meta?
1,5º
O delicado momento da Terra
A mais atual ciência climática indica que os 2°C, estipulados inicialmente no Acordo de Paris, são insuficientes e que é necessário limitar o aumento da temperatura da Terra a até 1,5ºC para conter catástrofes climáticas e evitar danos irreversíveis à população global.
O que está em jogo:
1,5 grau pode parecer pouco, mas os cientistas alertam que qualquer aquecimento adicional além desse patamar pode resultar em eventos climáticos extremos - como ondas de calor e enchentes - mais intensos e frequentes.
“Para alcançar essa meta,
precisamos trocar os
combustíveis fósseis por
combustíveis renováveis"
Cristiano Teixeira, CEO da Klabin
Para limitar o aquecimento
a 1,5°C, é preciso:
1- Manter as emissões globais de gases de efeito estufa em declínio
nesta década. (Por isso, é tão importante as metas firmadas para 2030).

2- Zerar as emissões líquidas de carbono até 2050.
A boa notícia é que ainda está no nosso alcance limitar o aquecimento global a 1,5°C até o fim do século.
Mas, para isso, é preciso redefinir a forma como produzimos energia, consumimos, administramos as nossas terras e cuidamos dos bens naturais e das comunidades tradicionais. 
Somente pelo trabalho conjunto de governos, setor privado e sociedade civil será possível combater as mudanças climáticas.
E o papel das empresas nisso?
Empresas que investem em práticas sustentáveis trabalham não só pelo futuro do negócio, mas do planeta que habitamos. Estabelecer metas de redução com base na ciência traz maior eficiência e resiliência para as operações, além de demonstrar um compromisso concreto em termos de sustentabilidade a consumidores, colaboradores, fornecedores e investidores.
O setor empresarial brasileiro na COP
Pelo seu comprometimento com a sustentabilidade, a Klabin é a única empresa brasileira a integrar o ‘COP26 Business Leaders’. Formado por executivos da iniciativa privada, o grupo tem como objetivo difundir metas da economia de baixo carbono.
  
A Klabin mantém um balanço positivo de carbono, ou seja, captura e fixa mais carbono do que emite, com um saldo de 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente em estoque. Ao longo dos últimos 16 anos, diminuiu em 48% o consumo de água na sua produção e, atualmente, 90% de sua matriz energética é proveniente de fontes renováveis.
"Temos um compromisso histórico com a sustentabilidade, com significativos avanços nas questões relacionadas às mudanças climáticas. Sabemos da urgência deste tema e iniciamos uma intensa corrida para engajar ao máximo o setor privado e a sociedade para que se unam em prol deste tema e promovam mudanças significativas, que beneficiarão o nosso planeta."
Cristiano Teixeira, CEO da Klabin
Em 2021 a Klabin se uniu à Rede Brasil do Pacto Global no lançamento do ImPacto NetZero, um chamado para a mobilização de empresas e sociedade em prol de um planeta mais sustentável. O movimento convida empresas a avaliarem a adoção de metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa com base na ciência, colaborando para a mitigação das mudanças climáticas.
Como o Mercado de Carbono pode contribuir para esse movimento?
Entre os acordos que devem ser firmados na COP26, um dos mais aguardados é a oficialização do Mercado de Carbono, tema abordado no Artigo 6º do Acordo de Paris. 
O que é o Artigo 6º?
O Artigo 6º prevê a regulamentação do Mercado de Carbono. Trata-se de uma dinâmica de compra e venda de créditos de carbono entre países e instituições privadas como parte da ação de combate ao aquecimento global.

Na prática, empresas e países que excederem a emissão dióxido de Carbono, previamente estabelecida em acordos de sustentabilidade, se comprometem a comprar créditos para compensar o excedente.

Por outro lado, países e empresas podem acumular créditos por cumprir com sucesso as ações de redução de emissões de gases de efeito estufa. Esses créditos são mensurados por tCO2e, ou tonelada de dióxido de Carbono Equivalente. 
O Artigo 6º prevê a regulamentação do Mercado de Carbono. Trata-se de uma dinâmica de compra e venda de créditos de carbono entre países e instituições privadas como parte da ação de combate ao aquecimento global.

Na prática, empresas e países que excederem a emissão dióxido de Carbono, previamente estabelecida em acordos de sustentabilidade, se comprometem a comprar créditos para compensar o excedente.

Por outro lado, países e empresas podem acumular créditos por cumprir com sucesso as ações de redução de emissões de gases de efeito estufa. Esses créditos são mensurados por tCO2e, ou tonelada de dióxido de Carbono Equivalente. 
O QUE ESPERAR DA COP26
Confira os temas em destaque que serão discutidos no encontro
A agenda de discussões do evento, como vimos acima, reflete a oficialização de acordos que já estão sendo alinhados há alguns anos. Portanto, o que se espera é que as nações apresentem nas mesas de conversa da COP26 documentos com o planejamento de ações para alcançar o grande objetivo em comum de controlar o aquecimento do Planeta.

- Alinhar meios para reduzir as emissões de gases do efeito estufa com
o objetivo de garantir que o aquecimento da Terra não ultrapasse 1,5 °C

- Promover financiamentos aos países em desenvolvimento para apoiar
ações ligadas à sustentabilidade

- Definir prazos comuns para as metas e para as atualizações dos
compromissos

- Avançar nos acordos para criar mecanismos de mercado - e não
mercantis - que facilitem aos países o cumprimento da meta de redução
de emissões. O Artigo 6º é um exemplo
“Essa edição da COP tem como foco a neutralidade de carbono, o que é positivo. Agora, existe uma chance, que talvez seja de 50%, de isso se tornar um mercado”
Cristiano Teixeira, CEO da Klabin
Cerca de 30 mil pessoas são esperadas em Glasgow, incluindo líderes mundiais, ativistas, negociadores e jornalistas. O encontro precisa trazer grandes mudanças positivas para o nosso dia a dia. 
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